Na verdade, nós todos temos DOIS grandes problemas para resolver:
- Um de todos os calçados que você possuímos. Calçados, quero dizer, sapatos, tênis, sapatênis, chinelos, sandálias e, de quebra, TODAS as palmilhas que você tem, aquelas palmilhas grossas que costumam vir dentro dos tênis, sapatênis, chuteiras, etc.
Esse é o primeiro problema que você vai corrigir com as ações que vou descrever abaixo, com o título: - Soluções do Problema 1.
Agora, você tem, provavelmente, um outro problema de discrepância no seu próprio corpo.
Seu hemisfério esquerdo ao longo de todo o seu corpo, não é, da mesma "altura" do seu hemisfério direito...
Esse é um problemão também. Mas tem solução também. E ainda irei escrever a solução mais abaixo com o título: - Solução do Problema 2. Não se preocupe!...
Solução do Problema 1.
A primeira coisa que você terá que resolver é fazendo uma planilha excel para registrar, pelo menos, 6 medições do par (6 do esquerdo, 6 do direito) de todo tipo de calçado que você tiver e o motivo de tantas medições é porque a busca da precisão nas medidas é, de fato, uma tarefa que não é fácil. Cada vez que a gente mede, não importa a precisão do instrumento, a medida sai diferente em termos de centésimos de milímimetros.
A média aritmética da discrepância encontrada geralmente é despreza pela comunidade médica mas que pode causar enorme estrago em nossa qualidade de vida e certamente vai causar lesões a longo prazo em nossas vidas e em curtíssimo prazo caso você seja um atleta e, portanto, suas passadas tenham maior impacto que o andar dos simples mortais...
Eu desenvolvi um aparelho que, combinado com um paquímetro eletrônico, permite "entrar" no calçado, mesmo que seja uma bota ou botina e tenha um "cano" relativamente longo. Confira Clique no línk a seguir e veja COMO se faz uma medida (exata) com um
O paquímetro digital facilita as medições mas o mecânico, mais barato, também funciona bem:
É uma adaptação que fiz de um aparelho usado por torneiros mecânicos e que se chama Compasso Externo. Primeiras imagens ao lado.
Ao torneiro que "me apresentou" o aparelho, que encomendei e comprei dois, imediatamente, pedi que fizesse uma peça para adaptar na ponta de cada haste do compasso externo de forma a dar firmeza interna e externamente ao saldo do calçado a ser medida a sua "altura". Essa peça foi torneada usando TARUGO DE NYLON, insumo normalmente disponível nas oficinas de torneiros mecânicos.
Pedi ao torneiro que fizesse a peça móvel para melhor ajuste e o resultado foi o da sequência de imagens ao lado, pois, coloquei logo a idéia em ação e medi um tênis cuja conforme a seguir. Posteriormente, o "pé direito" que tinha dois milímetros e meio a mais (na altura) que o pé esquerdo, foi lixado por mim numa
mini-lixadeira horizontal que comprei com essa finalidade.
Zeradas as diferenças, dos meus calçados de uso cotidiano e da pequena discrepância óssea que efetivamente tenho de 0,33mm, tenho, agora, aos 72 anos de idade, excepcionais prolongados momentos de absoluta "dor zero", que me remetem em sensação de bem estar, aos 12 anos de idade!...
Se der um vacilo e sair descalço sem compensar os 0,37mm perna direita maior com duas fitas adesivas no calcanhar sobrepostas uma na outra (imagem ao lado) a alteração é imediata. Instantânea!
Dor zero! Tudo que eu imaginava que não teria mais na vida!... Agora, é possível!
Some ao seu peso (ou sobrepeso se você estiver com uns quilinhos a mais, a força da gravidade, que eleva seu peso e, ainda o esforço, forçado das suas pisadas, no andar ou nas corridas.
Você poderá imaginar a resposta a todo esse esforço de um atleta, uma resposta inexorável que a Terceira Lei de Newton explica conforme já comentado neste site.
A maneira mais precisa de se avaliar a diferença entre os membros inferiores é por exames de imagem(1). O primeiro método de escanografia foi descrito por Merrill em 1942(2). Em 1953, o Dr. Juan Farill descreveu uma técnica prática para medir diferenças entre os comprimentos dos membros inferiores(3).
O princípio em que este método se baseia é muito simples: na medida da diferença entre duas distâncias, a eliminação de iguais segmentos de cada uma não altera o resultado final.
Sendo um método de fácil execução e que não exige nenhum equipamento específico, é realizado diariamente em qualquer serviço de radiologia geral.
Porém, poucos especialistas tiveram a oportunidade de ler o artigo original do Dr. Juan Farill, e quase sempre aprenderam o método com alguém que também não o leu.
Conseqüentemente, a forma de medir não é padronizada e resultados incorretos são obtidos, comprometendo o tratamento dos pacientes, o qual varia conforme o tipo e o grau da deformidade constatada(4).
Este método, como os demais, tem limitações e está contra-indicado em alguns casos.
Endereço para correspondência:
Dr. Gabriel A. de Oliveira
Rua Sagrado Coração de Maria, 220, Praia do Canto
Vitória, ES, 29055-770
E-mail: hzwerlang@gmail.com
Recebido para publicação em 22/9/2005.
Aceito, após revisão, em 17/10/2005.
* Trabalho realizado no Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) e no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), Vitória, ES, Brasil.
PUBLICAÇÕES DE JOSÉ CLÁUDIO BRUNO no FACEBOOK para repassar o endereço e divulgar a tese que que o perigo está nos calçados:
Você sabia que, por causa de Terceira Lei de Newton, toda vez que você pisa no chão, todo o seu peso, mais a força da gravidade (que não é pouca), mais a força que você imprime para baixo, na passada ou corrida, voltam na direção oposta, de forma igual, com a mesma força desse somatório, em linha reta, fazendo as cabeças de ambos os fêmures, pressionarem alternativamente ambos os acetábulos, dissipando pelo restante do organismo acima e, portanto, atingindo-o proporcionalmente?
Pois, é, meus amigos e minhas amigas deste Grupo.
por causa dessa famosa Terceira Lei de Newton, conhecida como Lei da Ação e Reação, que cabeça de fêmures e acetábulos muitas vezes, acabam indo para a "cucuia", devido principalmente às discrepâncias dos membros inferiores coadjuvadas é claro pelas discrepâncias das alturas da solas e principalmente dos saltos dos calçados.
O desgaste natural é claro que existe. Mas quando há discrepâncias, é óbvio que o desgaste é antecipado em um membro em detrimento do outro o que leva muita gente a ter que se submeter a implantação de próteses e operarem prematuramente joelhos, fêmures, acetábulos, pelvis, como temos visto inclusive com atletas que têm carreiras encurtadas por diagnoses que se detêm aos efeitos enquanto as causas permaneceram até agora ignoradas.
As fábricas de calçados (todas do mundo) não têm o foco na precisão requerida pelo nosso organismo.
Os órgãos públicos e agências de saúde de todo o mundo também não focam a necessidade de que a simetria das alturas ESQUERDO DIREITO dos calçados seja precisa no que diz respeito às alturas das solas.
A ênfase dos empresários é na vaidade humana e o lucro. Na beleza dos calçados, no design, na estética. E o pior e que nas pessoas usuárias também. Assim, junta a fome com a vontade de comer e a galera toda paga para sofrer intermináveis formigamentos, queimações e dores nas costas...
Por isso, as linhas de produção das fábricas, buscam apenas a produtividade e produzem os calçados com tal desprezo a essa questão crucial da saúde que já menosprezam nossa inteligência tentando impor como uma coisa "inn" até o uso, por exemplo, de sandálias (Hawaianas fazem isso) até com as estampas diferentes impressas nos pares.
E o pessoal adere.
Mal sabem que esse desatino marketeiro é uma imposição cruel para otimizar a linha de produção na busca da redução de custos. E dane-se quem for usar!
Imagine então as diferenças nas alturas das solas e dos saltos.
É por isso que todos sentem dores, formigamentos, queimações nas costas, zumbidos nos ouvidos (irradiando por toda a cabeça), especialmente quando usam calçados novos, não por eles serem novos, pois TODOS possuem os mesmos problemas de discrepâncias, mas pelo fato de ter MUDADO de calçado, o que, automaticamente, implica numa IMEDIATA "acomodação" do esqueleto à "nova" discrepância introduzida sob os SEUS pés, que pode ser favorável (reduzirá o desconforto) ou desfavorável (piorando o desconforto).
Já que você leu essa postagem até aqui é porque você já deve ter sentido também o problema, senão já tinha abandonado esse assunto chato.
Por isso então vou ser mais objetivo e relatar o que percebi após usar a mim mesmo como cobaia e fazer algumas pesquisas e experimentos com vários calçados, palmilhas, observando as reduções ou progressões dos desconfortos, medido tudo com paquímetro eletrônico, micrômetros, sem falar numa visita comprobatória das medidas que andei fazendo no Departamento de Engenharia, na área de Metrologia da Unb onde verifiquei que estava medindo tudo corretamente com a precisão até acima da usual naquele centro de ensino e pesquisa.
A "coisa", na minha não tão modesta opinião, funciona assim:
1- Se você TEM discrepância óssea, evidente ou já comprovada em algum exame de escanometria, por exemplo, perna esquerda maior e está usando um calçado com discrepância oposta, calçado direito também maior, perfeitamente coincidente, nessa simetria, por sua absoluta sorte a diferença entre essas discrepâncias será "zero" e, aí, você se sentirá confortável, mesmo sendo um idoso. Mas se sentirá como um garoto ou uma garota saudável nesse aspecto, na plenitude da jovialidade da adolescência, sem queimações ou formigamento nas costas, enfim, sem dor. É o que eu chamo de "dorzero" e por isso chamei esse site desse nome, e por isso pago esse domínio na internet...
E isso, convenhamos, tem sido coisa rara de acontecer. Mas acontece.
Para nossa felicidade momentânea, acontece. Enquanto essa "conjunção" de fatores acima mencionada, permanece.
Nota: - E é exatamente por isso, por essa aleatória "conjunção" de fatores a nosso favor é que, por exemplo, mulheres fashion, cheias de sapatos novos, daqueles de bico fino, aqueles ótimos para matar barata nos cantos, quando chegam no aconchego do lar, longe das obrigações de serem "eternamente fashion", largam a sapatada bonita de lado e enfiam no pé é MESMO naquele chinelo velho, todo esgarçado, mas, "querido por elas" (ou por eles...), porque é com eles que elas, se sentem confortáveis, sem dores, sem formigamentos, sem queimações nas costas.
2- Se, por outro lado, você NÃO tem discrepâncias ósseas, o que também é praticamente pouco provável, já que foram exatamente os calçados os causadores das discrepâncias de todos nós, uma maioria tão esmagadora, que a literatura médica tem como certo termos discrepâncias de membros inferiores, o que é sempre repetido pelos ortopedistas "para nos acalmar" invocando mórbida curva estatística, chamada "normal" onde se concentram as maiores frequências.
Nesse sentido, o que o médico quer dizer na entrelinhas, é apenas um "seja bem-vindo ao time dos discrepantes"...
Mas, continuando, se você não tem discrepância, nem pense que sua sorte vai impedi-lo(a) de sentir as mesmas queimações, formigamentos e dores nas costas. Basta que use qualquer calçado discrepante (e TODOS são discrepantes!) que a Terceira Lei de Newton se encarregará de lhe impor uma reação paradoxalmente DESIGUAL na sua bacia, por causa da discrepância do calçado usado, reação essa tão absurda, intensa e danosa quanto maior for a discrepância do calçado usado, ou seja, a diferença esquerdo-direito da altura do calçado que estiver usando.
Enfim, em resumo, é isso aí.
Agora, imaginem esses mesmos problemas nos calçados usados pelos atletas de alta performance ou militares em marcha em terrenos nada planos, com pesados equipamentos que quase lhes dobram o peso.
Imagine um atleta com chuteiras ou tênis ou outros calçados especiais discrepantes praticando esportes radicais de alto desempenho. Podem estar certos as discrepâncias dos calçados são a causa da maioria das lesões nesses atletas.
Sobre esse assunto não vou prender vocês que me lêm aqui. Está tudo no ensaio que fiz inclusive os links com as tomografias por exemplo, do Guga, do Ronaldo Fenômeno, mais recentemente o PELÉ, o maior atleta do século passado, musculatura considerada perfeita e que teve que fazer operação radical do quadril, cabeça do fêmur e acetábulo detonado como muitos idosos.
Vai saber de as chuteiras que usou a vida toda tinham as traves, lado esquerdo e direito perfeitamente da mesma altura?... Tinha nada! Pago a ele uma chuteira nova para cada calçado dele atual ou antigo cujos pares tenham a mesma altura!...